quarta-feira, 18 de março de 2009



para Luiz Coelho



se eu buscasse na vida o sentido

de te dizer da beleza

é cálida com ardor

te diria de uma forma talvez

melhor o mesmo

babando nos teus meios

Luiz Coelho


ontem ao abrir os olhos
Alice havia partido
e como qualquer mulher
descomprometida do seu tipo
deixou sujo
de manteiga o cabo da faca
na mesa da copa

cinco da madrugada
e eu só no apartamento
ela levou meus
cigarros (o único perfume
que eu ainda tinha
dela no meu pensamento)
e me marcou de batom
no espelho
uma poesia de Coelho

6 comentários:

Anônimo disse...

que honra, hein, parceiro!

Paulo Henrique Motta disse...

nada demais...

Anônimo disse...

Oi!

Vim agradeces o comentário no blog e aproveitar para ler o seu. Pra começar, adorei o título!

Estava lendo os poemas da página e tenho que dizer que "Poesia para janeiros de calor" é - nossa! - perfeita! Vou começar a acompanhar o blog também!

Beijos

Paulo Henrique Motta disse...

valeu, Gabi.
muito bom vc aparecer por aqui.
volte sempre.

Elaine Olanda disse...

doce.

Anônimo disse...

vc ainda tem a versão anterior?